Super Mouse foi criado por Izzy Klein como um super-herói chamado de "Superfly" (Super Mosca). O chefe do estúdio Paul Terry mudou o personagem, que passou a ser caracterizado como um camundongo. Com a intenção de ser uma paródia do Superman, Super Mouse apareceu pela primeira vez em 1942 num curta-metragem animado intitulado The Mouse of Tomorrow (O rato do futuro). Nesse desenho o nome em inglês do personagem era de fato Super Mouse, mas posteriormente foi mudado para Mighty Mouse quando Paul Terry descobriu que havia outro personagem com o mesmo nome e que aparecia nas revistas em quadrinhos. Na breve série de quadrinhos da Marvel, Super Mouse foi chamado de Terry Primeiro, "Terry the First", em homenagem ao primeiro responsável pelos desenhos com o personagem.
Na primeira aparição do Super Mouse, ele tinha um uniforme azul e uma capa vermelha, à semelhança do Superman.Mas depois isso foi mudado, adotando-se o tradicional uniforme amarelo com a capa vermelha. Como em outras imitações do Superman, os poderes do Super Mouse eram a capacidade de voar e uma força inacreditável, além da invulnerabilidade. Ele mostrou uma "visão de raios x" em um desenho, mas preferia utilizar um super-hipnotismo que fazia com que objetos inanimados se movessem, além de possibilitar viagens no tempo (como nos exemplares The Johnstown Flood e Krakatoa). Em outros desenhos, o rastro vermelho que deixava ao voar, se tornava sólido e ele o podia manipular como uma corda, por exemplo. Acompanhando o seu voo foi mantido o efeito sonoro do zumbido de uma mosca.
No esquema original dos desenhos, havia sempre uma grande crise que era resolvida com a aparição do Super Mouse, que sempre "salvava o dia". Super Mouse enfrentava seus antagonistas, geralmente gatos, lutando com os punhos. O lar do Super Mouse era chamado de Mouseville, habitado por camundongos antropomórficos. Em alguns desenhos a base do Super Mouse era mostrada como sendo a Lua, numa alusão à brincadeira da época na qual se contava que o satélite era feito de queijo devido ao formato esférico e a aparência de "esburacada" dada pelas crateras da superfície.
Fonte: Wikipédia
Produzido com parcos recursos pelo estúdio P-Productions, a saga de Spectreman iniciou no Japão uma verdadeira mania por monstros, revigorando o gênero. Um herói humano, com fraquezas e constante rebeldia, inimigos carismáticos e histórias criativas fizeram a fama de um dos mais famosos clones do Ultraman. Os defeitos especiais da produção também eram marcantes: maquetes capengas com fios de sustentação ainda mais visíveis do que de costume, raios desenhados em cenas congeladas, monstros em stop motion desajeitado e explosões pífias, fora os trajes de acabamento quase amador. Tudo muito tosco e divertido, num enredo que misturava humor (voluntário e às vezes nem tanto), drama e algumas vagas mensagens ecológicas.
No centro de tudo isso, a grande atração era sem dúvida o maligno Dr. Gori. Egocêntrico, histérico, megalomaníaco e cheio de tiques nervosos, o estiloso macaco loiro e seu fiel assistente Karas foram criados graças ao sucesso mundial de O planeta dos macacos.
Além de Gori, os monstros eram outra grande marca do programa. Ao longo da série, apareceu um rato voador gigante bípede e com duas cabeças, um monstro com cabeça de semáforo e ganchos no lugar das mãos, uma barata gigante, uma baleia cachalote voadora e até uma cópia maligna do herói, entre outras ameaças memoráveis.
Fonte: Omelete